passageiro

 

Como uma flecha                                                              

acertou minha fragilidade                                      

meu calcanhar de Aquiles,

penetrou meu íntimo

e diante dessa 

[vulnerabilidade]

deixei a porta aberta…

 

[pode entrar]

 

Ouço barulhos

e procuro teu olhar

teus passos…

um suspiro e 

o silêncio preencheu

todo vácuo

e memória…

 

[a solidão disse adeus!]

 

As penas dos corvos

dispersas ao vento,

obstinado tempo

sorvendo minha sombra

meus intentos

deixados no pregresso,

confessos…

 

Na tempestade deste caos

recuperei o fôlego,

me deparei com teu sorriso,

contemplei tua face,

e percebi em teu semblante

o que falta(va) em mim,

encontrei calmaria!

 

 Juliano Antunes

(08/10/2023)

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